Ementa

PASSA A DENOMINAR-SE JORNALISTA PEDRO GUEDES ALCOFORADO A SALA DE IMPRENSA DA CÂMARA MUNICPAL DE CABO FRIO.

Justificativa

Pedro Guedes Alcoforado nasceu em Brejo de Areia, Paraíba do Norte (atual Areia, Paraíba) no dia 11 de junho de 1892. Chegou em Cabo Frio no ano de 1911 e viveu na cidade litorânea por 21 anos, casado com Francisca Pinheiro de Carvalho, filha de Araruama, com quem teve seis filhos Naina, Hardy, Daisy, Huáscar (que faleceu ainda menino), Ariel e Hyllo.
Em Cabo Frio, em 1918 fundou o jornal "O Arauto", um dos três jornais semanais com gráficas na cidade. Em 1920, publicou a revista "Raios de Luz". Escreveu em 1925: Culpa do Pais, um romance com grande sensibilidade para a questão da vida amorosa sendo determinada pela diferença social no contexto dos Liras e Jagunços, quando a sociedade cabo-friense estava profundamente dividida. Para Pedro Guedes Alcoforado, ser Lira ou Jagunço era ter o destino traçado.
Em 1930, os novos ventos políticos repercutiriam em Cabo Frio. Em 1932, Pedro Guedes Alcoforado foi "praticamente banido de Cabo Frio" por sua posição politica de destaque. Além de jornalista eminente na cidade, Pedro Guedes Alcoforado escreveu 22 livros entre romances, crônicas, conto, dramas, estudos e ensaio filosófico.

Já morando em Niterói em 1952, Pedro Guedes sofreu um derrame. Na nova cidade ele manteve sua gráfica e o jornal O Arauto, e em 1964, Pedro Guedes Alcoforado morria aos 72 anos de idade deixando uma das obras mais consideráveis e de grande beleza da literatura fluminense.